Metade dos municípios alagoanos está vivendo
um surto de dengue, enquanto em Maceió o quadro epidêmico atinge 30 bairros.
Esse cenário assustador foi revelado pela diretora do Setor de Vigilância em
Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Cleyde Moreira, que acrescenta: a
situação é grave, preocupante, mesmo com o trabalho de combate ao mosquito
vetor sendo feito diariamente e de forma sistemática em todo o Estado.
Em entrevista exclusiva à Luciana Martins,
ela faz minuciosa digressão sobre a dengue, sua forma de manifestação, seus
sintomas e como os pacientes (suspeitos ou confirmados) devem proceder para
enfrentar a doença.
Desde o início do ano, temos municípios que apresentaram situação epidêmica. Temos hoje em situação epidêmica 50 municípios, 28 em alerta e 24 sob controle, este é quadro de janeiro até agora analisado pela secretaria. É o quadro geral do Estado. A gente vem lidando com esse crescimento numa ação conjunta entre Estado e Município de combate ao mosquito, na organização de serviço tanto de assistência básica, média, pré-hospitalar com serviços 24hs e hospitalar nos hospitais de referência – HDT, HU e HGE – nas situações dos casos mais graves.
O Estado é monitorado diariamente, e
semanalmente verificamos quem entrou em epidemia para manter o controle da
doença.
Em Maceió temos 30 bairros em situação epidêmica, 17 em alerta e três sob controle. Entre os bairros mais infectados estão a Pajuçara com 1.708 casos, Mangabeiras com 1.262 e o bairro do Farol com 1.090 casos registrados todos por 100 mil habitantes.
No interior os municípios mais problemáticos são Belém com 3.340 casos por 100 mil habitantes, Cacimbinhas com 1.344, Dois Riachos 1.204 casos, Murici com 1.618, Palmeira dos Índios com 1.350, Palestina com 1.115, Rio Largo 1.357 e Penedo com 1.100. Todos esses estão com taxa acima de mil e são, portanto, os de maior incidência.
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