quinta-feira, 12 de julho de 2012

Em Currais Novos os índices de infestação do Aedes aegypti estão diminuindo


A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), através da Coordenadoria de Endemias divulgou o resultado do 4º Ciclo do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti – LIRAa de 2012, realizado no período de 03 e 06 de julho. O índice de infestação do Aedes aegypti continua em queda, segundo a coordenação municipal.

“A realização deste 4º LIRAa, foi de 2,2% justamente num período de poucas chuvas. O resultado abaixo do 3º ciclo do LIRAa, mostra que estamos trabalhando de forma correta no combate a dengue com ajuda de toda a população, que parece ter atendido o chamado de permanecer vigilante durante o ano todo”, disse o secretário de saúde do município, José Gomes de Oliveira Filho.

Currais Novos possui 16.082 imóveis, para realização do LIRAa o município foi dividido em 6 estratos. Dos estratos trabalhados, apresentaram situação de Médio Risco e Alto Risco.

Para Francisco Duarte da Silva, coordenador das Endemias do município, o LIRAa é satisfatório mais impõe alerta. “Áreas dentro do município ainda apresentam situação de alerta como é o caso de alguns bairros como JK e Sílvio Bezerra de Melo, entre outros, onde estaremos entrando com ação de controle com eliminação total dos criadouros”, informou Duarte.

Os agentes de endemias identificaram que os criadouros preferenciais para procriação do mosquito da dengue continuam sendo do tipo G (58,9%), que são as caixas d’água, entre outros. Logo atrás estão os do tipo A2 (potes, filtros, tanque e cisternas).

O LIRAa é uma pesquisa de amostragem, preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) que deve ser realizada de dois em dois meses. Através dos indicadores desta pesquisa é que a SEMSA recebe instrumentos para subsidiar as ações nas áreas de risco para ocorrência de dengue.

Os agentes de limpeza da Empresa contratada também integram ação da força-tarefa para recolher entulho, pneus, latas e garrafas. Os materiais dispensados de forma inadequada em vias públicas e terrenos baldios representam risco de acumulo de água parada, podendo oferecer condições favoráveis à reprodução do Aedes aegypti. Ressaltou o coordenador dos trabalhos no município curraisnovense.

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