O Brasil foi o país escolhido para iniciar a
produção em massa e os testes urbanos com o mosquito Aedes aegypti
geneticamente modificado para controlar a transmissão da dengue. A experiência
de produção, liberação e monitoramento do mosquito geneticamente modificado já
acontece em bairros de Juazeiro (BA).
A pesquisa de campo que acontece no Brasil utiliza
o mosquito originalmente modificado pelo Laboratório Oxitec, uma empresa
incubadora originalmente vinculada à Universidade de Oxford (Inglaterra).
A pesquisa de campo, que conseguiu reduzir em 90% o
índice de mosquitos transmissores da dengue em dois bairros de Juazeiro (BA),
será ampliada até o fim do ano após autorização da CTNBio (Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança).
Os insetos modificados são machos e têm uma
proteína transmitida aos descendentes que os mata ainda na fase de larva. Como
esses “filhotes” não cresceram até a fase adulta, deixam de ser vetor do vírus
da dengue, contribuindo para reduzir o número de pessoas contaminadas.
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