domingo, 1 de abril de 2012

Dengue: só com muita prevenção


Faz tempo que o inverno amazônico não traz apenas o aumento das chuvas. Os primeiros meses do ano carregam consigo amargas estatísticas. São doenças silenciosas que aguardam apenas um sinal para invadir, não apenas municípios do interior, como também os grandes centros urbanos. É o caso da dengue, que nesta época do ano fica na lista das preocupações de boa parte dos paraenses.

Apesar dos números oficiais apontarem para uma diminuição da ocorrência da doença no Estado -boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde apontou uma redução de 46% dos casos da doença no Pará, o Ministério da Saúde chegou a anunciar, em fevereiro passado, o risco de surto da doença em pelo menos cinco municípios paraenses (Altamira, Igarapé Miri, Itaituba, Tucuruí e Parauapebas foram listadas entre as 10 cidades brasileiras com maior registro da doença na época).

Nesta entrevista, o integrante do comitê da Organização Mundial de Saúde (OMS) para dengue e chefe Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas do Instituto Evandro Chagas (IEC), pesquisador Pedro Vasconcelos, fala da experiência com a doença, traça caminhos para o futuro e é enfático: “Se cada um cuidar do seu quintal, se o governo garantir o abastecimento de água e as prefeituras a coleta do lixo, o problema da dengue se resolve”.

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