quinta-feira, 8 de março de 2012

Os casos de Dengue na Região Norte cai 76% no primeiro bimestre


No primeiro bimestre deste ano, a Região Norte apresentou redução nos casos de dengue em comparação com o mesmo período do ano passado. De 1º de janeiro a 3 de março, foram registrados 15.407 casos da doença em toda a região, contra 63.979 na mesma época de 2011 – uma queda de 76%. Atualmente, a incidência da doença é de 97,1 casos por 100 mil habitantes. Neste mesmo período do ano passado, a região registrava uma incidência de 403,3 casos. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (8), durante reunião de avaliação do Programa Nacional de Controle da Dengue na Região Norte, em Belém (PA). 

No estado do Pará foram registrados 5.611 casos de dengue nos primeiros dois meses deste ano. A incidência é de 74 casos por 100 mil habitantes. No mesmo período do ano passado, foram 8.894, com incidência de 117,3 por 100 mil habitantes – uma diminuição de 37%. Já no estado de Tocantins houve um aumento nos casos de dengue, que dobraram, passando de 5.999 no ano passado contra 2.204 no mesmo período deste ano. A incidência, até o momento, é a maior do país, com  433,6 por 100 mil habitantes, sendo que, em 2011, ficou em 159,3.

Entre os municípios com população maior que 100 mil habitantes, Palmas apresenta a maior incidência da doença, com 2.383 notificações (incidência de 1.263,2 casos por 100 mil habitantes). No ano passado e nesta mesma época, foram registrados 610 casos na capital tocantinense, com incidência de 323,4. Em Rio Branco, apesar da diminuição dos casos da doença com relação a 2011, ainda há significativo registro de dengue na capital do Acre: são 1.375 casos, com incidência de 187,4. Em 2011, foram 13.634 casos, com  incidência de 1.858,6.

O coordenador nacional do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, ressaltou a importância de manutenção das ações de mobilização nos próximos meses, já que, devido a questões climáticas, a notificação de casos de dengue pode aumentar. “Embora em todo o país esteja ocorrendo redução nos casos da doença e uma diminuição nas formas graves e nos óbitos, ainda temos um período de risco que pode resultar em ocorrência de epidemia. Portanto, é fundamental que as medidas de combate à dengue e a organização da rede de assistência no Sistema Único de Saúde sejam mantidas pelos estados e os municípios”, observou Coelho.

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