quarta-feira, 14 de março de 2012

No estado do Pará os casos de dengue diminuem consideravelmente


A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou ontem (13), o Informe Epidemiológico Nº 08/2012 da situação da Dengue no Estado. Até agora, foram notificados 6.782 casos suspeitos da doença, dos quais 1.905 foram confirmados com a seguinte classificação final: 1.891 casos de dengue clássica (DC), 11 de dengue com complicação (DCC), 2 de febre hemorrágica da dengue (FHD) e 1 caso de síndrome do choque da dengue (SCD).

Os municípios com maior número de casos notificados são: Parauapebas (1.552), Belém (1.162), Marabá (611), Ananindeua (439) e Marituba (249).

Em relação aos casos confirmados, os municípios com maiores registros são Parauapebas, com 597, Belém com 268 e Ananindeua com 139 casos. No que tange a óbito por dengue, existe apenas um caso confirmado em Parauapebas, porém seis ainda estão em investigação no Estado. Comparando os dados ao mesmo período de 2011, houve uma diminuição do número de casos da doença no Estado. Na época, de um total de 13.034 casos suspeitos foram confirmadas 7.342 pessoas acometidas de dengue, além de 6 óbitos, sendo 2 de Belém, 1 de Bom Jesus do Tocantins, 1 de Oriximiná, 1 de Santarém e 1 de Xinguara. Essa diminuição do número de ocorrências da doença deve-se ao trabalho intensivo da Sespa, articulado com seus 13 Centros Regionais de Saúde e mais as Secretarias Municipais de Saúde, enfatizando a importância da notificação de casos suspeitos e permitindo ações imediatas de controle vetorial pela Vigilância Epidemiológica.

Os municípios que estão registrando maior número de notificações têm sido orientados a identificar os bairros e ruas com ocorrências, para realizar ações de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti. As principais ações que vêm sendo desenvolvidas são o bloqueio imediato da transmissão nas localidades ou bairros que notificam casos; atividades de educação e comunicação, visando a sensibilização da população, órgãos governamentais e não governamentais para o problema; articulação com órgãos municipais de saneamento e limpeza urbana para melhoria da coleta e destinação adequada do lixo; e manutenção das atividades de rotina no combate ao vetor.

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