O número de
casos de dengue no Nordeste registrou uma queda de 43% nos primeiros 63 dias de
2012. Já no Ceará, houve 3.693 registros, e Fortaleza está entre as três
cidades nordestinas com a situação mais grave, juntamente com Juazeiro do Norte
e Recife. As informações foram apresentadas, na manhã de ontem, na Capital,
pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa,
na reunião de avaliação do Programa Nacional de Controle da Dengue da Região
Nordeste.
Segundo os dados, a incidência de casos no Estado é de 43,7 para cada 100 mil habitantes. Em igual período de 2011, foram registrados 16.049 casos, com 189,9 de incidência. Na Capital, são 1.309 ocorrências contra 5.038 em 2011. Apesar da redução, Fortaleza está entre os municípios do Estado com a situação mais grave, e ocupa a 9º posição no ranking nacional do número de notificações.
Mesmo com o registro de um caso fatal, ocorrido em Juazeiro do Norte, e com sete mortes investigadas neste ano, o governo considera que houve uma diminuição significativa dos casos graves da doença no Ceará. Nos dois primeiros meses de 2011, foram registrados 199 pacientes graves, sendo que, em igual período de 2012, apenas oito casos foram computados.
Contudo, o representante do Ministério da Saúde alerta para que a avaliação positiva não seja considerada como definitiva, já que esta é apenas a primeira análise do ano. "Estamos chegando no momento mais crítico. Precisamos manter o compromisso", alerta. Conforme o relatório, os municípios de Baturité, Parambú e Quixeramobim apresentam risco de surto no Estado.
O secretário da saúde do Ceará, Arruda Bastos, também esteve no evento e destacou as medidas para enfrentar a dengue, como o reforço no atendimento das unidades de referência no atendimento em Fortaleza, no Hospital Albert Sabin e no Hospital São José, e em Juazeiro do Norte, no Hospital Regional do Cariri, inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Praia do Futuro, que acontece ainda este mês, e outras três unidades no Henrique Jorge, Canindezinho e Grande Messejana.
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