Em três meses o índice de infestação
predial do mosquito da dengue voltou a crescer em Natal. A pesquisa
entomológica é feita a cada dois meses. Na última, realizada no começo de março
deste ano, apontou-se um índice de 1,5% em relação ao número de imóveis
infectados e pesquisados na cidade. O crescimento do percentual de infestação
predial foi praticamente de 100%, pois em novembro de 2011 o índice foi de
0,8%, considerado o mais baixo dos últimos cinco anos e meio. Em junho de 2006,
registrou-se o maior percentual de infestação do Aedes aegypti, 5,9%. Com
o índice de infestação predial de 1,5% hoje, segundo Pereira, Natal passou a
ter risco médio de proliferação do mosquito da dengue. O risco baixo é 1,0 % e
o alto risco é quando passa de 3,9%.
Um dos coordenadores do Programa
Municipal do Combate à Dengue, Lúcio Pereira da Silva, disse que essa variação
é normal, e nem se pode especificar qual foi a causa, por existirem muitos
fatores variantes. A maior quantidade de focos de infestação é
intra-domiciliar, não se podendo afirmar que as chuvas sejam fator principal
para que haja um aumento deste índice.
Lúcio Pereira informou que a expectativa é de se completar os seis ciclos de combate ao mosquito na cidade, já tendo sido concluído o primeiro no último dia 12. A renovação dos contratos temporários com os agentes de endemias foi necessário até que se faça a publicação do edital e realização do concurso para a contratação definitiva de 150 novos agentes, totalizando o quadro de 512. Segundo Pereira, existe uma perspectiva da série história de dez anos, indicando que se aumenta o número de casos de dengue, em função do mês com maior variação pluviométrica: "Dá para a gente pensar que existe essa correlação, mas não existe estudo que confirme isso".
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