Com
a introdução de um novo tipo de vírus - e como a cidade viveu uma grave
epidemia no ano passado -, o trabalho de fiscalização e combate ao mosquito
Aedes aegypti foi reforçado.
Segundo
o coordenador da Vigilância Ambiental, Rogério José da Silva, até o dia 9 de
março cerca de 70 mil imóveis serão visitados pelos agentes do controle de
endemia.
As
visitas nas residências irão ocorrer até 9 de março, quando se encerra o
primeiro ciclo de mobilização. Nós priorizamos os bairros que tiveram maior
LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti). Em
alguns locais estendemos o horário de atendimento para visitar casas de pessoas
que trabalham o dia todo. Dos dias 12 a 16 de março será feito um novo LIRAa -
disse.
Segundo
o coordenador, apesar da situação estar parcialmente controlada, o cuidado e a
fiscalização continuam constantes.
A
nossa região tem como característica um maior número de casos entre março e
abril. Porém, não podemos prever em que época esse total vai ser maior devido
às alterações climáticas. Por isso, não deixamos de combater o mosquito para
evitar situações como a do ano passado. É um trabalho realizado o ano todo -
falou.
Os
moradores são mais receptíveis quando estamos em situação de epidemia; agora
que a situação está parcialmente controlada sentimos essa dificuldade de
visitar as casas, principalmente nos bairros de classe média - destacou.
Sobre
o período de carnaval, Rogério alerta que é preciso observar a residência para
ver se há focos do mosquito se a pessoa for viajar. É preciso observar se há
água acumulada em vasos e nos ralos. Noventa por cento dos criadouros estão
dentro de casa, então é preciso que haja essa fiscalização por conta da
população.
A
campanha é um projeto do estado, mas todos os municípios estão se
mobilizando. Seu objetivo é estimular a população há investir dez minutos
por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente
doméstico concentra 90% dos focos - comentou.
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