Em Ribeirão Preto, município com 600 mil habitantes, foram confirmados apenas cinco casos da doença, sendo três autóctones (contraídos na cidade) e dois importados. Um homem de 31 anos também morreu com suspeita de dengue hemorrágica. No ano passado, 19,2 mil casos foram confirmados. Em 2010, a cidade registrou a maior epidemia de sua história com 29,6 mil casos e nove mortes em decorrência da doença.
No mesmo ano, Pontal também sofreu com uma epidemia de dengue - 1,2 mil casos confirmados. Em 2011, 234 pessoas contraíram a doença na cidade.
Segundo o coordenador da Divisão de Controle de Vetores de Pontal, Anderson Pereira de Araújo, a cada 10 focos encontrados em pontos considerados estratégicos - borracharias, empresas de materiais reciclados e lojas de sucata - nove possuem larvas de Aedes aegypti. Nos 8 mil imóveis visitados pelos agentes em janeiro, 677 possuíam focos do mosquito.
Araújo afirmou que mesmo realizando visitas em horários alternativos, como no início da noite e aos domingos pela manhã, os agentes ainda encontram dificuldades em entrar nas residências. “Quando realizamos nebulização, as casas também ficam fechadas e os moradores ainda reclamam do mau cheiro. É uma falta de respeito com o nosso trabalho”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário