Eliminar os criadouros do mosquito Aedes
Aegypti (transmissor do vírus da Dengue) é a melhor forma de combater a Dengue,
doença que pode matar. Quando infectado pelo vírus, quanto mais rápido o
paciente obter o diagnóstico, mas chance de cura ele tem. Diante da grande
incidência de casos da doença em Mato Grosso, o deputado estadual Mauro Savi
(PR) solicitou ao Governo do Estado a realização do teste rápido para a
detecção do vírus da Dengue em todas as unidades de saúde públicas e privadas
do Estado e a fiscalização e cobertura dos contêineres espalhados pelas ruas
das cidades.
O Ministério da Saúde já deu o alerta
prevendo uma epidemia da doença em Mato Grosso, como já ocorreu em anos
anteriores. Porém, a entrada de uma nova cepa do vírus, o tipo 4, torna a
população ainda mais vulnerável. Especialistas afirmam que a rapidez no
diagnóstico da doença minimiza o risco de complicações como a febre hemorrágica
ou a síndrome do choque, o que pode levar a morte.
Para o deputado Mauro Savi, é fundamental a
introdução de novas tecnologias que garantam a maior rapidez no diagnóstico e
permitam o tratamento imediato da doença. “A Secretaria de Estado de Saúde
deverá disponibilizar cursos de capacitação e treinamento dos casos de Dengue,
dirigidos aos profissionais de saúde da Rede Própria, além de incentivar,
fiscalizar e padronizar os cursos dirigidos aos profissionais das Unidades de
Saúde privadas”, argumenta o deputado na justificativa da indicação.
Em uma segunda indicação, o parlamentar
solicita a fiscalização e a cobertura de contêineres, popular bota-fora,
espalhados pelas ruas das cidades. “Como é praticamente impossível eliminar o
mosquito da Dengue, é preciso identificar os objetos que possam se transformar
em criadouros do Aedes Aegypti”, argumentou o deputado.
Mauro Savi ressaltou na maioria das vezes,
esses depósitos de entulhos são ignorados enquanto potenciais criadouros do
mosquito. “Na maioria dos casos, o foco do mosquito está nas residências,
porém, em canteiros de obras, condomínios e ruas encontraram rotineiramente
contêineres com lixos, entulhos e restos de construções que podem se tornar
também foco do mosquito”, justifica.
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