Cidade do Vaticano (RV)
- É uma doença debilitante, dolorosa e potencialmente fatal. A dengue é uma
ameaça para a metade da população mundial e ¾ de todos os casos ocorrem na
Ásia.
Em um hospital da Tailândia, Tow Napa, uma garota de 12 anos está sob observação 24 horas após ter sido diagnosticada com dengue duas semanas atrás.
“Quando eu toquei nela, ela estava com febre alta. Eu tentei fazer de tudo para que a febre baixasse, mas não consegui e a trouxe para o hospital”, diz a irmã da garota.
A dengue é uma infecção transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti, conhecida na Tailândia também como febre “quebra-ossos” em razão da dor aguda que provoca. Nos piores cenários, os pacientes podem ter febre hemorrágica e morrerem.
As crianças são especialmente vulneráveis a dengue e quando uma delas sucumbe à doença, toda a família sofre.
“Elas não podem ir para a escola, os pais têm que ficar com elas com hospital. Eles se tornam um fardo para a equipe do hospital. A dengue drena o orçamento da saúde pública para que se torne um grande problema econômico”, relata uma mãe.
Hoje não existe uma maneira eficaz de combater a dengue. Contudo, as crianças de Ratchaburi viraram protagonistas de uma mudança: 14 mil jovens estão participando de um estudo global na procura de uma vacina feito pela companhia francesa Sanofi Pasteur que possa previnir que as crianças peguem dengue.
O estudo está sendo conduzido em escolas e no hospital público. Se o objetivo for atingido, essa será a primeira vacina deste tipo no mundo.
“Eu estava assustada porque meu filho mais velho pegou dengue duas vezes. Então, trouxe meu filho mais novo porque não quero que ele também pegue a doença", relata a mãe.
“A pesquisa de uma vacina para a doença aqui em Ratchaburi é a melhor solução para resolver o problema da dengue. Eu acredito que esse projeto será mais importante do que outras tentativas feitas no passado”.
“A solução final seria erradicar o mosquito mas isso é muito difícil, principalmente aqui na Tailândia. Portanto, a solução mais sensível agora é termos a vacina”, diz o diretor do hospital público da província, Dr. Somchai Thepchareonniram.
Uma possível solução para salvar milhões de vidas na Tailândia, e em mais de 100 países na Ásia e na América Latina, inclusive o Brasil.
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