O risco de
uma epidemia de um novo tipo de dengue, o tipo quatro, traz o alerta: a
população precisa acabar de vez com os focos do mosquito transmissor.
Diariamente os agentes de combate a endemias de Lucas do Rio Verde percorrem as ruas da cidade, vistoriam casas e terrenos baldios e orientam a população sobre a importância de eliminar os criadouros do mosquito transmissor da dengue.
Eliane kurek, agente de combate a endemias, visita, em média, 40 casas por dia. “Nosso trabalho é feito diariamente, é um trabalho tranquilo, pra mim no caso que já conheço o bairro e trabalho aqui há cinco anos, visito em torno de 30 a 40 casas por dia”.
Seu Camilo Sales, aposentado, diz que toma todos os cuidados. “Eu cuido toda a vida, se tiver água na vasilha não deixo passar de um dia para o outro, a água do cachorro eu jogo fora, lavo a tigelinha e troco”.
O combate à dengue foi intensificado. Nas últimas duas semanas, cerca de três mil residências foram vistoriadas e 22 focos do mosquito foram encontrados. A preocupação se deve a descoberta de um novo tipo de dengue, o tipo quatro. Segundo a coordenação de vigilância em saúde, um caso já foi confirmado em Cuiabá e a preocupação é que a doença se espalhe. De acordo com a coordenadora, Bárbara Ferreira, o risco de uma epidemia é grande. “A possibilidade do surto de dengue existe, porque temos quatro tipos de dengue, nossa população ainda não entrou em contato com mais novo, o sorotipo 4. E como nós temos o vetor, e a população ainda não desenvolveu a doença por esse tipo de dengue, toda vez que chega um paciente contaminado nesse município o risco é muito grande. Se o vetor pica essa pessoa contaminada, ele pode proliferar picando outras pessoas. Os munícipes de Lucas ainda não tem imunidade, então o risco é muito alto para ocorrer uma epidemia”
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