Se
ele chegar, o estado pode enfrentar uma epidemia grande e o sistema de saúde
não dar conta, segundo a titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Beatriz
Dobashi.
“Estamos
circundados pelo vírus quatro. Então, se o vírus quatro entrar aqui e nós
tivermos com o índice alto de infestação do Aedes aegypti, vai ter uma epidemia
muito grande e os serviços de saúde não vão dar conta”, afirmou Dobashi durante
reunião da CIB (Comissão Intergestores Bipartite Estadual) com os secretários
municipais de saúde, na tarde desta sexta-feira (10).
O
tipo quatro da doença foi registrado em todos os estados que fazem divisa com
Mato Grosso do Sul (Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná), além
da Bolívia, país vizinho. Por isso, a secretária de saúde destacou que Mato
Grosso do Sul está ‘cercado’.
Para
o infectologista Rivaldo Venâncio, é questão de dias, semanas ou meses para o
tipo quatro chegar em Mato Grosso do Sul. “Não tem como impedir”, lamentou.
Sobre
as medidas preventivas adotadas, Venâncio disse que isso ajuda, mas não é 100%
eficaz. “É uma doença que a pessoa pode vir com ela encubada de outro lugar. Aí
chega ao estado sem sentir nada, depois sente febre e depois se diagnostica o
vírus. Nesse período, pode haver contaminação, pois um mosquito pode picar a
pessoa e espalhar o vírus”, justificou o infectologista.
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