O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje
(16) que a cidade do Rio de Janeiro corre o risco de registrar, este ano, uma
das piores epidemias de dengue da sua história. O que mais agrava o cenário na
capital fluminense, segundo ele, é a entrada da dengue tipo 4 no país.
Segundo Padilha, a cidade já registrou, nos primeiros meses de 2012, o maior número absoluto de casos de dengue e o maior aumento em relação ao ano passado. “Temos que manter e intensificar as ações. O Rio de Janeiro, eu diria, é a cidade que mais preocupa o Ministério da Saúde”, reforçou.
Um levantamento feito em agosto do ano passado, de acordo com o ministro, mostrou que a maioria dos focos do mosquito Aedes aegypti na capital fluminense estava em caixas d'água. Um novo estudo, entretanto, realizado em dezembro de 2011, indica que a maioria dos focos está dentro da casa das pessoas, em pequenos vasilhames.
“O ovo do mosquito pode sobreviver até 300 dias em ambiente seco e ficar viável. Se volta a chover, ele eclode, vira larva e pode transmitir a dengue”, alertou Padilha.
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