quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dengue: Estado do Rio de Janeiro vai buscar experiência de Cingapura


Desenvolvido por pesquisadores e profissionais de comunicação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o conceito ‘10 Minutos Contra a Dengue’ é o tema da nova campanha de combate à dengue no Estado do Rio de Janeiro, foi anunciada oficialmente no ultimo dia 19 de setembro, pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Elaborado a partir do conhecimento científico sobre o Aedes aegypti e da experiência adotada em Cingapura, o conceito estimula a população a eliminar, semanalmente, os possíveis criadouros do mosquito dentro de suas próprias casas.

O Aedes aegypti vive e se reproduz, em geral, dentro e no entorno das residências. A proposta é usar 10 minutos por semana para remover criadouros no ambiente doméstico e peri-doméstico, de modo a interferir no ciclo de desenvolvimento do vetor, impedindo que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta. Estratégia semelhante de controle do Aedes aegypti foi adotada em Cingapura, entre 2004 e 2005, contribuindo na interrupção de um pico de epidemia no país.

“A missão do Instituto Oswaldo Cruz é colocar a ciência a serviço da saúde da população. Desenvolvemos o conceito de ‘10 Minutos Contra a Dengue’ agora implementado com a SES, com base neste compromisso e amparado nos conhecimentos científicos sobre a biologia do vetor e na experiência prévia de Cingapura”, explica Denise Valle, pesquisadora do IOC e uma das idealizadoras do conceito. “É uma oportunidade excelente para utilizar o conhecimento e os conceitos gerados em nossos laboratórios para impactar a qualidade de vida dos brasileiros.”

Na abertura do evento, o Vice-Governador destacou a importância da participação dos municípios no combate à doença. "Sem a participação dos governos dos municípios não há como controlar a dengue. É preciso envolver diversas secretarias, em especial de saúde e de educação, para promover campanhas conjuntas", acredita Pezão.

A dengue é uma ameaça cada vez maior e precisamos entender que somos todos responsáveis por combatê-la. Eliminação dos focos do mosquito, de forma solidária, para que a saúde pública não só do Rio de Janeiro possa triunfar.

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