Melhorar a atenção ao paciente para evitar óbitos. Para o médico cubano Eric Martinez, assessor especial para dengue da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), isto é o mais importante em momentos de surto ou epidemia de dengue. “Quando a dengue começa, ninguém sabe qual vai ser a evolução da doença. Então todos os componentes do sistema de Saúde têm que estar mobilizados”, disse a profissional da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (Sesdec).
Segundo, Eric Martinez destacou a importância do combate à doença. “O combate à dengue é diverso, tem vários componentes e todos são importantes. Colabora a vigilância de novos casos, da gravidade, dos sorotipos – a vigilância é extremamente importante –, mas em um momento de epidemia é preciso aperfeiçoar e melhorar a atenção a cada doente. Para evitar óbitos, o sistema de Saúde tem que melhorar”, afirmou.
Para o médico cubano, a epidemia de 2008 ajudou o estado a melhorar. “A experiência foi triste para o Rio de Janeiro, mas trouxe benefícios. A dengue contribuiu para melhorar o sistema de Saúde, porque fez com que a cobertura dos serviços básicos fosse incrementada.
Apesar de destacar a importância da assistência ao paciente com dengue, Eric Martinez destacou, ainda, a necessidade do envolvimento de todos na prevenção. “O mais importante é cortar a transmissão da doença. Mas como ainda não temos vacinas, a única forma é o controle do vetor, e este não é um problema exclusivo do sistema de Saúde, é um problema de toda a comunidade.
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