Os 12 óbitos registrados neste ano, como conseqüência da dengue, poderiam ser evitados pela comunidade e pelos profissionais médicos. A constatação é do consultor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Eric Martínez Torres. Na manhã de ontem, ele falou para pediatras do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), como parte das atividades do Ministério da Saúde no controle da doença no Ceará.
O especialista integra a missão do Ministério da Saúde, que se encontra em Fortaleza desde a segunda-feira passada, devendo permanecer na Capital até a próxima sexta-feira. A agenda de reuniões e visitas inclui, principalmente, unidade de atendimento de saúde primária, secundária e terciária.
Para Martínez, além das medidas preventivas, o controle da dengue acontece com maior eficiência a partir da atenção primária. Ele explicou que para tanto é necessário que a comunidade busque os postos de saúde nos seus respectivos bairros e os profissionais médicos saibam abordar corretamente para obter o diagnóstico da dengue. "Evidentemente, que tanto a comunidade quanto o médico devem ter em mente a possibilidade de dengue.
“Daí é necessário que estejam atentos aos sintomas como febre, dores abdominais e, principalmente, o acompanhamento do caso no terceiro dia após o surgimento do quadro doentio, que será decisivo para o diagnóstico e o tratamento”, afirmou o especialista cubano.
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