A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a primeira
morte por dengue na capital fluminense. A vítima foi um menino de 9 anos,
morador de Campo Grande, zona oeste da cidade. A secretaria não informou o tipo
de vírus que causou a morte da criança, ocorrida no início de fevereiro. O
secretário de Saúde, Hans Dohmann, explicou que a demora para confirmar a
informação de mortes por dengue se deve à necessidade de se fazer, antes,
exames detalhados para evitar dúvidas quanto ao diagnóstico. Desde agosto do
ano passado o estado do Rio não registrava mortes em decorrência da dengue.
'Tem uma comissão que avalia todos os casos
suspeitos de dengue. Alguns podem ser avaliados de forma mais rápida, outros
precisam de técnicas mais sofisticadas para a avaliação. Nesse caso, havia um
diagnostico diferente, havia uma outra possibilidade de causa de morte para
essa criança. Precisou de alguns testes laboratoriais bem importantes para que
a gente pudesse apontar com certeza', disse Dohmann.
Esta semana a secretaria divulgou o balanço do
número de casos de dengue em todo o município. Foram notificados desde janeiro
9.640 casos da doença. Em apenas uma semana, o número de vítimas chegou a 169.
Para o secretário, são números preocupantes.
'Há dois anos, por exemplo, São Paulo teve cerca
200 mil casos e o Rio de Janeiro não teve quase nada. Essas alternâncias de
casos são peculiares, a dengue tem um movimento e é impossível fazer comparação
entre cidades. Ás vezes, uma cidade está com uma fase de aumento de casos, a
outra cidade está numa fase de diminuição de casos', explicou.
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