Os casos de dengue contraídos no Rio Grande
do Sul diminuíram drasticamente de 2011 para 2012. Até agora, houve apenas uma
confirmação, em Três de Maio, na Região Noroeste. O clima e a conscientização
ajudaram na diminuição dos casos da doença.
Na casa da aposentada Amélia Raimann, a água
fica parada somente na caixa de coleta da chuva. Nos pratos dos vasos de
plantas, a aposentada coloca areia para evitar criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.
“Eu sempre cuido. Sempre cuidei. Nunca facilitei”, garante.
Em Três de Maio, os agentes intensificaram o
combate ao mosquito após a confirmação do primeiro caso autóctone do estado em
2012. Até agora, o trabalho tem sido satisfatório. “É feita a inspeção nos
pátios, nas caixas d’água, nos reservatórios, O pátio está mais limpo,
realmente”, diz o coordenador da equipe de combate à dengue, Carlos Alberto
Baggio.
O índice de infestação do mosquito
transmissor da dengue em Três de Maix é de 0,53%. Este número baixo mostra a
preocupação dos moradores. Outro fator que tem contribuído para evitar novos
criadores é o clima. “Em função do vento e da seca no estado, não tivemos a
umidade para que o mosquito pudesse proliferar e fazer criadouros",
explica o técnico da Coordenadoria Regional de Saúde, Paulo Ricardo Sackis.
De janeiro até a metade de março do ano
passado, o Rio Grande do Sul teve 455 casos suspeitos e 39 confirmados da
doença contraída no estado. Neste ano, até agora, foram três casos suspeitos e
um confirmado. Mesmo assim, é preciso ficar alerta. “Porque a água parada da
chuva pode ser o criadouro do mosquito da dengue”, explica a agente de combate
à dengue em Santa Rosa, Elizandra de Fátima Voinski.
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