No Brasil, mais de 130 cidades vivem uma epidemia
de dengue. A explosão de casos está provocando o caos nos hospitais públicos.
Sabe aquele ditado: nada é tão ruim que não possa piorar? É o que acontece
quando o assunto é o mosquito Aedes
aegypti.
Em algumas cidades, o número de casos de dengue
disparou e o impacto na rede hospitalar pública é imediato. Perto de Brasília,
em Brazlândia, 70% dos pacientes que lotam o hospital da cidade estão com sintomas
da dengue.
O que aconteceu com essa cidade? Brazlândia, que
fica mais ou menos a 60 km de Brasília para tentar entender por que lá teve um
aumento de quase 6.000% no número de casos de dengue. Todas as ruas têm pelo
menos um caso.
Na família do Luiz Cláudio ninguém escapou. “Na
minha casa são oito pessoas com dengue. E meus amigos, se não tiver um ou dois
casos, tem três, quatro e cinco”, diz o policial militar Luiz Claudio.
E mesmo com a explosão do número de casos na cidade, quando tem dois médicos no turno, é muito. Não houve reforço no atendimento até agora. “Deveria mandar a força tarefa de médico, isso sim, isso é que deveria ter, e não de agente só na rua”, diz a corretora de imóveis Marlene Pereira.
E agora está tendo teste, mas nesse mês, nem tinha como fazer o diagnóstico. Estava faltando kit. O de zika ainda não tem.
Brazlândia vive o caos. Fica no Centro-Oeste, segunda região com mais casos notificados. Só perde para o Sudeste, onde o Bom Dia Brasil também viu a falta de estrutura para atender tantas vítimas da dengue.
No próximo sábado, dia 13, o governo promete fazer um mutirão nacional para combater o mosquito Aedes aegypti.
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