domingo, 30 de agosto de 2015

Rondonópolis notificou quase 2 mil suspeitas de dengue



O município de Rondonópolis vem registrando um aumento expressivo nos casos de dengue em 2015. Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam um crescimento de 329% no número de casos suspeitos notificados entre 2014 e 2015. Foram notificados 1.823 casos em 2015, considerando o período entre 1º de janeiro e 27 de agosto, contra 554 casos notificados em 2014. Dessas notificações foram confirmados 395 casos até agora em 2015 e 136 casos em 2014.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, Rondonópolis também registra 1 óbito por dengue em 2015. O crescimento do número de casos de dengue neste ano preocupa considerando que em 2013 a cidade Rondonópolis enfrentou uma epidemia da doença, quando foram notificados 3.099 casos da doença e, desse total, confirmados 1.748 casos. Apesar de menores que 2013, os números de 2015 ainda merecem cautela considerando que a partir do final de setembro a cidade volta a receber as chuvas.

Em função do quadro deste ano, o Comitê de Imunização da Dengue, formado por entidades públicas e privado, e os Departamentos Municipais de Saúde Coletiva e Vigilância Epidemiológica discutiram, na semana passada, a necessidade de intensificar algumas ações preventivas em Rondonópolis, conforme o Plano Municipal de Contingência da Dengue, em vigor no biênio 2015-2016, que propõe estratégias de combate à doença na cidade.

Nessa ocasião, a Prefeitura repassou que também discutiu o novo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que deve acontecer em outubro próximo, sendo promovido pelo Governo Federal e que identifica as regiões dos criadouros predominantes e dá um diagnóstico da situação de infestação do município, além de permitir o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.

Diante do quadro, vale a atenção da população rondonopolitana em relação aos riscos da dengue, tomando os cuidados básicos para evitar o acúmulo de água parada em recipientes abertos, que podem se transformar em criadouros do mosquito transmissor da doença.

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