A Secretaria estadual da Saúde confirmou
nesta quinta-feira (27) o segundo caso de febre Zika no Paraná. Assim como na
primeira ocorrência, em julho deste ano, o paciente é morador de São Miguel do
Iguaçu, na região oeste. Isso demonstra que o Zika vírus, causador da doença,
já circula dentro do Estado.
A Secretaria informou ainda que outros dois
casos importados foram notificados recentemente pelos municípios de Curitiba e
Telêmaco Borba. Trata-se de pacientes que foram infectados fora do território
paranaense, visto que ambos tinham histórico de viagem para Pernambuco e
Alagoas, estados com circulação do Zika vírus.
De acordo com a superintendente de Vigilância
em Saúde, Eliane Chomatas, todos os quatro pacientes responderam bem ao
tratamento e hoje já estão curados. “Nenhum deles apresentou complicações mais
graves por conta da doença e felizmente já estão bem”, afirmou.
A febre Zika geralmente tem evolução benigna
e os sintomas desaparecem depois de três a sete dias. Ela se manifesta,
principalmente, através de febre baixa ou intermitente, manchas na pele, olhos
avermelhados, dor de cabeça e dor no corpo. Até o momento, não há registros de
morte pela doença no mundo.
A chefe do Centro Estadual de Vigilância
Ambiental, Ivana Belmonte, explica que a melhor forma de prevenir a Zika é
evitar a proliferação do mosquito Aedes
aegypti, o mesmo que também transmite a dengue e a febre chikungunya.
“A introdução da febre Zika no Paraná mostra
que é preciso intensificar cada vez mais as atividades de eliminação dos focos
do mosquito Aedes aegypti. Desta
forma, evitamos que o mosquito se crie e venha a transmitir doenças”, alertou
Ivana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário