As doenças que o Aedes aegypti transmite não se limitam à dengue e à febre amarela.
Ele também passa a febre chikungunya e a Zika. E, apesar de estas duas últimas
ainda não terem aparecido na Baixada Santista, especialistas afirmam ser
questão de tempo.
Amapá, Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso
do Sul e Roraima já têm casos de chikungunya. Ainda há ocorrências sob
investigação em Minas Gerais. São Paulo tem sete pessoas doentes, mas todas
infectadas no Exterior.
No Brasil, já são 6.209 registros desde
setembro do ano passado, quando a doença apareceu no País. Neste ano, são 2.552
doentes. O número real, porém, é bem maior, pois há demora na notificação,
pelos Estados, para o Governo Federal.
A principal diferença da chikungunya para a
dengue está nas dores nas articulações, que podem durar anos no caso da nova
doença.
Na semana passada, na Bahia, também foi
anunciada a zika, uma versão amena da dengue e transmitida pelo mesmo mosquito.
Os principais sintomas são febre e lesões na pele, como se fossem alergia.
Para o infectologista Jacyr Pasternak, do
Hospital Albert Einstein, isso tudo é motivo de preocupação pra região.
Ele explica que o mosquito Aedes aegypti passa a transmitir chikungunya e zika assim que entra em contato com a pessoa infectada. “Com a explosão de casos que temos, é bom nos prepararmos para lidar com esses novos tipos. Eles logo estarão perto de nós”.
A prevenção para todas essas doenças é a mesma. Mas as pessoas precisam se conscientizar. Só assim dá para ir além da diminuição do número de casos e impedir que novas doenças apareçam.
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