Todo mundo (ou quase todo mundo) sabe que o
mosquito da dengue se reproduz em água parada e limpa. A maioria também sabe
que, entre os sintomas, estão febre alta, dores nas articulações, na cabeça,
manchas vermelhas pelo corpo, um cansaço sem fim, tonturas e até náusea e
vômito. E o que mais? Será que você e sua família conhecem bem os hábitos do
vetor da doença, o mosquito Aedes aegypti?
Um estudo realizado por uma marca de inseticidas
feito com 1000 pessoas de 25 a 55 anos, de São Paulo e do Rio de Janeiro,
mostrou que, apesar de 93% dos entrevistados saberem que a doença é transmitida
pela picada do mosquito da dengue e 88% saberem até reconhecê-lo (pelas
perninhas listradas), ainda é grande a falta de informações em relação
aos hábitos do Aedes. Dos entrevistados, 88% erraram ou simplesmente não
sabiam onde o mosquito adulto, vetor da doença, costuma viver e 54%
desconheciam qual o período do dia em que ele está em maior atividade.
Será que você faz parte dessas estatísticas? Veja
abaixo outras informações importantes sobre o Aedes:
- O ovo do mosquito pode resistir até um ano sem
água. Depois do longo período de estiagem que afetou principalmente os
estados do sudeste, imagine quantos ovinhos foram se acumulando e eclodiram com
a chegada das chuvas...
- O mosquito da dengue adulto vive dentro de
casa, apesar de a larva conseguir se desenvolver em qualquer acúmulo de
água, seja em garrafas e pneus abandonados em terrenos baldios. A pesquisa
mostrou que apenas 12% dos entrevistados sabia disso...
- O Aedes voa apenas um metro acima do
chão, ou seja, não adianta esticar o braço e acionar o repelente lá no
alto. O mosquito voa, no máximo, na altura da perna.
- O maior período de atividade do mosquito da
dengue é durante o dia. Não adianta fechar as janelas apenas quando o sol
se põe. O ideal é usar telas de proteção sempre.
O levantamento mostrou ainda que, apesar de 72% dos
participantes relatar que já teve a doença ou conhece alguém que a contraiu,
apenas 1 em cada 4 contou que adotou novos hábitos no combate à dengue. E pior:
os dados revelaram que, quanto mais alta é a classe social, menor é o
conhecimento sobre como se prevenir contra a doença. Vamos mudar esses números?
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