quinta-feira, 26 de março de 2015

Pesquisa: muita gente ainda não sabe dos hábitos do mosquito



Todo mundo (ou quase todo mundo) sabe que o mosquito da dengue se reproduz em água parada e limpa. A maioria também sabe que, entre os sintomas, estão febre alta, dores nas articulações, na cabeça, manchas vermelhas pelo corpo, um cansaço sem fim, tonturas e até náusea e vômito. E o que mais? Será que você e sua família conhecem bem os hábitos do vetor da doença, o mosquito Aedes aegypti?

Um estudo realizado por uma marca de inseticidas feito com 1000 pessoas de 25 a 55 anos, de São Paulo e do Rio de Janeiro, mostrou que, apesar de 93% dos entrevistados saberem que a doença é transmitida pela picada do mosquito da dengue e 88% saberem até reconhecê-lo (pelas perninhas listradas), ainda é grande a falta de informações em relação aos hábitos do Aedes. Dos entrevistados, 88% erraram ou simplesmente não sabiam onde o mosquito adulto, vetor da doença, costuma viver e 54% desconheciam qual o período do dia em que ele está em maior atividade.

Será que você faz parte dessas estatísticas? Veja abaixo outras informações importantes sobre o Aedes:

- O ovo do mosquito pode resistir até um ano sem água. Depois do longo período de estiagem que afetou principalmente os estados do sudeste, imagine quantos ovinhos foram se acumulando e eclodiram com a chegada das chuvas...
- O mosquito da dengue adulto vive dentro de casa, apesar de a larva conseguir se desenvolver em qualquer acúmulo de água, seja em garrafas e pneus abandonados em terrenos baldios. A pesquisa mostrou que apenas 12%  dos entrevistados sabia disso...
- O Aedes voa apenas um metro acima do chão, ou seja, não adianta esticar o braço e acionar o repelente lá no alto. O mosquito voa, no máximo, na altura da perna.
- O maior período de atividade do mosquito da dengue é durante o dia. Não adianta fechar as janelas apenas quando o sol se põe. O ideal é usar telas de proteção sempre.
O levantamento mostrou ainda que, apesar de 72% dos participantes relatar que já teve a doença ou conhece alguém que a contraiu, apenas 1 em cada 4 contou que adotou novos hábitos no combate à dengue. E pior: os dados revelaram que, quanto mais alta é a classe social, menor é o conhecimento sobre como se prevenir contra a doença. Vamos mudar esses números?

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