quinta-feira, 24 de abril de 2014

Caso de dengue diminuiu 80% em relação ao mesmo período de 2013



O Ministério da Saúde divulgou, no início deste ano, dados pra lá de animadores: no primeiro bimestre, o número de casos de dengue diminuiu 80% em relação ao mesmo período de 2013. Mas, notícias recentes demonstram que não há motivo para comemorar. A zona oeste da cidade de São Paulo e alguns municípios do interior paulista, como Campinas, por exemplo, têm registrado um aumento das ocorrências da infecção provocada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

Os especialistas acham que o motivo seja a falta de chuva na região Sudeste. "Sabe-se que nos locais onde não há abastecimento regular de água as pessoas passam a armazená-la e isso pode se tornar um foco do mosquito", analisa Ivo Castelo Branco, coordenador do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Ceará. Ele lembra que os casos da doença também devem aumentar em outras partes do país, como o Nordeste, já que é no inverno que as chuvas se intensificam por lá. Por isso, não importa em que época ou lugar onde você mora, fique de olho:

É doença infecciosa causada por um vírus transmitido pela picada do Aedes aegypti, mosquito que se multiplica em depósitos de água parada. No mundo todo existem, oficialmente, cinco tipos de vírus da dengue no Brasil, porém, circulam apenas quatro.

"Febre, dores de cabeça, atrás dos olhos, nos músculos, além de um cansaço intenso", enumera Thaís Guimarães, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. Os sinais costumam aparecer de sete a quinze dias após a picada sendo a febre e a dor de cabeça os primeiros e podem durar até uma semana.

Já que os sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe forte, procure um médico o quanto antes. Ele pedirá testes de laboratório para se certificar. Podem ser feitos exames de sangue para detectar anticorpos contra o vírus ou o chamado teste rápido, que mede, também por meio de amostras sanguíneas, a presença de uma proteína encontrada durante a fase aguda da infecção.

Como não há uma vacina, não existe uma forma específica de combater o vírus. Por isso, são receitados medicamentos apenas para acabar com os sintomas. Além disso, é preciso ficar de repouso até que a febre e as dores diminuam e tomar bastante líquido para evitar a desidratação.

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